Typographia da Academia, Lisboa, 1901. In-8.º peq. de 36 págs. Br.
Muito curiosa e invulgar sátira, em verso, aos usos e costumes da época.
"D’entre os fastos portugueses,
E do punho realengo,
Saía um barão... ás vezes!
Hoje – d’um queijo flamengo
Sáem condes e marquezes!
(...)
Se um desgraçado petisca,
Para accender a candeia,
O menos a que se arrisca
É d’ir bailar á cadeia!
Que o fisco salta-lhe á isca!"