Na Impressão Régia, Lisboa, 1818. In-8.º peq. de 96 págs. Encadernação inteira de pele, com dizeres dourados na lombada.
Miolo muito limpo com a excepção do frontispício, que apresenta uma pequena mancha e pequenos defeitos marginais.
Num curto Prólogo, Sabino explica que, "penalizado de que sendo entre nós, e talvez entre todas as nações civilizadas, um dos casos mais trágicos a Catástrofe de D. Inês de Castro, e o seu motivo tenha sido tão friamente representado pelos estranhos, e nossos Dramáticos".
Em relação à sua fonte, a História, Sabino entende que o poeta se deve servir dela "debaixo de toda a liberdade e grandeza da sua imaginação; e, não desmentindo o essencial do facto e do carácter das pessoas, a veste como quer", tendo sempre em vista "o realce e a sublimidade do seu Poema".