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Na Officina do Anuario Commercial. Lisboa. 1916-1927. In-4º de 42 números encadernados em 3 volumes, em estopa, editorialmente e gravados com pigmento azul e vermelho. Ricamente ilustrado ao longo do texto e em separado, sobre papel couché, sendo algumas destas a cores. Preserva as capas das brochuras originais.
O nosso exemplar apresenta na lombada do primeiro volume a indicação "Iº vol" estando, além de bastante volumoso, encadernado junto também o segundo volume, característica esta reforçada pela mudança de paginação e numeração com preservação dos respectivos Índices, conferindo ao conjunto a ideia errada de falta do volume segundo.
Colecção completa, estimada e bastante RARA.
Obra das de maior relevância na bibliografia portuguesa da especialidade, com colaboração de D. José Pessanha, D. Sebastião Pessanha, Alfredo Guimarães, Vergílio Correia, José Queirós, Severo Portela, Cláudio Basto, Pedro Vitorino, Afonso de Dornelas, Matos Sequeira, Aguiar Barreiros, Aarão de Lacerda, Mendes Corrêa, Vieira Natividade, A. Lopes Vieira, etc., etc.
Na Introdução: “ Pretende esta Revista, que, por significativa homenagem e intenção, se acolhe sob o nome da boa terra de Portugal, entregar-se com fervor ao seu estudo e vulgarisação do patrimonio artistico que nos legaram nossos maiores e á divulgação de tanta e tanta beleza que se contém no viver primitivo do povo português, nos seus usos e costumes tradicionaes. (...) Tem a Terra Portuguesa a intenção de apresentar sempre documentação artistica escrupulosamnte escolhida e, quanto possivel, inedita. (...) Vivemos num tempo em que podemos ainda recolher basto material e deixar, portanto, aos vindouros a certeza de muitas cousas belas ou delicadas que, sem trabalhos deste genero, ficariam desconhecidas (...)".
Capítulos interessantíssimos dos quais destacamos: Os Sargaceiros; Cangas e Jugos Portugueses; Doçaria Portuguesa, Medician Popular "Quebradura", Lenços marcados, Tapetes de Arraiolos, Carro Rural Portugues; Tecedeiras de Arneiroz; Habitantes Primitovos do Território; Arte Rupestre em Portugal; A Feira de Guimarães; Grimpas de Montemór-o-velho; Rocas Enfeitadas; Crenças e Superstições; O Carro Rural Português; Tecidos Medievais Portugueses; Serra do Gerez - Cercos e Clamores; Hervas Místicas; Carros Liteiras e cadeirinhas; Iconografia de S. Vicente; A Gravura Popular Portuguesa, etc.
Terra portugueza mobilizou "especialistas de renome", embora "motivos de ordem financeira" tenham marcado a sua história "refletindo-se particularmente na sua periodicidade, bastante irregular”.