

Livraria Nacional, Covilhã, 1961. In-8.º de 64-(2) págs. Brochado. Impecavelmente bem conservado apenas apontando-se como “defeito” um quase imperceptível amarelecimento marginal, provocado pela oxidação do papel desta zona das margens do livro quando em contacto com o ar, ao longo dos seus 60 anos de existência.
Obra invulgar e inserida na apreciada colecção "Pedras Brancas". Capa e desenho impresso em folha desdobrável à parte, da autoria de Manuel Batista.
sento-me nestas cadeiras que limitam
quatro paredes brancas
onde me quebro as noites
terra de geometria
alicerce de pó
que nos mantém a vida
casa forma passiva de ser móvel
horizonte de braços
telhado
que deixa o sol entrar
e a chuva fugir